Inchaços nas pernas, pés e tornozelos: Um sinal de alerta
É comum algumas mulheres perceberem no final do dia que suas pernas, pés ou tornozelos, estão inchados e doloridos. Em vias de regra, qualquer situação, dor e inchaço é um alerta de que alguma coisa anormal está acontecendo no organismo.
Se os membros inferiores incham, é devido à má circulação nessa região. Alguma inflamação que pode ser até em outra parte do corpo, está impedindo a irrigação dos vasos sanguíneos, provocando o inchaço.
Os fatores que contribuem são vários, variam de pessoa para pessoa e é importante que cada pessoa identifique o que está acontecendo com seu corpo. As mulheres, por fatores hormonais, já lideram o ranking no grupo de riscos deproblemas circulatórios nos membros inferiores.
Principais motivos de inchaço
Os principais motivos de inchaço nas pernas são problemas de varizes, doenças cardíacas e renais e as chamadas osteoarticulares que são as doenças que se manifestam nos músculos e ossos.
Ficar muito tempo numa mesma posição seja sentada ou em pé, também provoca má circulação devido a baixa movimentação do sangue nos membros.
Medidas simples que ajudam no alivio dos sintomas
- Procurar manter uma rotina de sono. Dormir às 8 horas recomendadas por noite.
- Deitar de forma relaxada colocando as pernas um pouco mais altas que o corpo. Não pode ser muita alto, apenas um pouco acima da altura do coração. (um travesseiro baixo é o apoio ideal para os pés).
- Ainda deitada, pode fazer exercícios, em movimentos de contração dos pés e panturrilha ao mesmo tempo. Esses movimentos fazem com que o sangue retorne às veias mais rápido.
- Moderar o uso do sal nos alimentos é de suma importância, pois sal contribui para a retenção de líquidos no organismo.
- A atitude mais sensata a ser tomada, se os sintomas persistirem apesar das medidas tomadas é procurar um médico para descobrir as causas e tratá-las adequadamente.
Graça Campos
Cãibras de noite: Despertar doloroso e assustador
Você tem fortes dores nas pernas durante a noite? Quem já foi acordado por cãibras na panturrilha, coxa ou pés sabe a agonia e susto que causam. As pessoas costumam comparar o "ataque" com um apertão forte, seguido de dores locais. Crises de cãibra durante a noite são muito comuns e podem ser bastante dolorosos, além de atrapalhar seu sono. A boa notícia para você que costuma sofrer com o despertar traumático é que, normalmente, as cãibras não estão ligadas a nenhuma doença grave.
As cãibras são contrações musculares involuntárias que ocorrem subitamente e deixam o músculo "retorcido". Costumam ser breves e podem deixar a região dolorida durante algum tempo. A crise é passageira e não há muito que fazer, mas você pode tentar massagear e alongar o músculo durante a contração, ajudando assim no relaxamento da área afetada.
Pesquisas revelam diversas possíveis causas para as cãibras, embora não exista nenhuma comprovação científica. No entanto, a medicina acredita que exista relação entre a diminuição dos níveis de minerais, cálcio e magnésio com as contrações musculares. A desidratação também é um fator que influi na contração involuntária, portanto beber dois litros de água por dia é fundamental. Bebidas isotônicas, que repõem líquido perdido e sais minerais, são altamente recomendadas para quem pratica exercícios físicos pesados.
Algumas providências podem ser tomadas para diminuir o incomodo. Exercícios físicos regulares tonificam os músculos e contribuem com a boa circulação. Cafeína e nicotina também não são aconselháveis, uma vez que constringem os vasos sanguíneos e dificultam a circulação.
Banana é bom para evitar cãibra?
A sabedoria popular indica o consumo de banana para reduzir as cãibras. A fruta é rica em potássio e uma banana média fornece um terço da quantidade recomendada do mineral para uma pessoa adulta. Mesmo sendo um alimento muito importante para manter uma dieta rica e balanceada, não há nenhuma comprovação científica de que o consumo possa reduzir as cãibras.
Letícia Murta
Causas do corrimento vaginal
O corrimento vaginal é um dos mais comuns e mais irritantes problemas das mulheres, 80% das pacientes que procuram um atendimento em ginecologia com estes sintomas. São muitos os fatores causantes do corrimento vaginal:
As principais causas do corrimento vaginal
- Hábitos de higiene íntima.
- Germes e bactérias.
- Uso de roupas sintéticas.
- Desodorantes íntimos.
- Papel higiênico, principalmente os perfumados.
- Doenças sexualmente transmissíveis.
- Absorventes intravaginais tipo OB. Quando não são usados adequadamente são uma grande fonte de germes.
- Areia da praia. A areia depositada no biquíni tem detritos orgânicos que entram em decomposição em contato com as partes intimas e a mucosa provoca o prurido, secreção do corrimento vaginal.
- O corrimento vaginal aumenta durante a gravidez, devido os fatores hormonais próprios da gestação.
- O uso de antibióticos por muito tempo pode desencadear um desequilíbrio na flora vaginal levando a paciente a apresentar corrimento.
- A paciente diabética pode apresenta um quadro de corrimento vaginal.
- As mulheres que tomam corticóides e imunodepressores também estão propensas a apresentar corrimento vaginal.
- Os corrimentos da puberdade devido a estimulação estrogênica própria da adolescência.
Enfim, são muitos os fatores e por isso você deve procurar um ginecologista para diagnosticar e tratar a paciente juntamente com seu parceiro caso tenha vida sexual ativa. O diagnóstico é feito pelo médico ginecologista por meio de perguntas para a paciente, exame ginecológico e, eventualmente, exames de papanicolau ou exames de laboratórios.
Marta Smith
Auto exame
Em frente ao espelho
Primeiro fique em pé em frente ao espelho e examine atentamente suas mamas. Observe as formas, a cor e a textura da pele. Levante os braços devagar, olhando atentamente a imagem no espelho.
Agora coloque a mão na cintura e examine novamente suas mamas.
No chuveiro
Levante seu braço esquerdo e coloque-o sobre a cabeça. Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda. Use as polpas de seus dedos, e não as pontas ou as unhas. Não faça o movimento de "pegar alguma coisa", mas, sim, de "sentir" a mama. Repita o movimento na outra mama.
Um estudo realizado no Hospital do Câncer A. C. Camargo, em São Paulo, mostrou que o câncer de mama está atingindo quatro vezes mais mulheres jovens que no passado.
Tradicionalmente, os casos de câncer de mama apareciam em mulheres acima de 40 anos, mas esse estudo mostra que a doença está atingindo também mulheres jovens.
A mamografia ainda não está absolutamente indicada nas mulheres jovens como forma de diagnóstico precoce, pois tem muitas limitações. O ultrassom de mama (ultrassonografia) também não é um exame confiável para o diagnóstico do câncer de mama.
Resta, então, o autoexame e o exame clínico anual, ao qual todas as mulheres devem se submeter independentemente de idade, vida sexual ou qualquer outra característica pessoal.
Dr. Sérgio dos Passos Ramos
Menstruação
O que é a Menstruação
A menstruação é a descamação das paredes internas do útero quando não há fecundação.
Essa descamação é necessária para que o processo recomece.
Por que a menstruação é bem-vinda
Desde a primeira manifestação, a menstruação se transforma em uma companheira mensal que, sim, pode até ser um pouco incômoda, mas indica para a mulher que seu sistema reprodutor provavelmente está funcionando de maneira adequada.
Em geral, o ciclo já se normaliza um ano após a menarca (primeira menstruação), segundo Oswaldo Grassiotto, chefe da Endocrinologia Ginecológica do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), ligado à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O intervalo normal é de 28 dias, mas é comum que, ao longo dos anos, haja pequena variação. Pode ser de fato constatada irregularidade quando o tempo entre o início de sucessivas menstruações é menor que 21 dias ou maior que 35 – isto é, quando em ano ocorrem entre quatro e nove menstruações. “Pode ou não coexistir alteração notável também no padrão ou na intensidade do fluxo menstrual”, diz dr. Grassiotto.
Se houver ciclo anormal, procure um médico. Pode estar associado a doenças como diabetes, hipo e hipertireoidismo. “A irregularidade também acontece quando a mulher emagrece rapidamente, caso das atletas e bailarinas de maior performance”, afirma o ginecologista. O contrário também ocorre: mulheres obesas podem ter ciclos inconstantes. Até mesmo uma mulher saudável está suscetível ao problema, quando passa por períodos emocionalmente impactantes ou traumáticos. Ciclos irregulares indicam ainda que pode haver algo de errado com o útero, como infecções e leiomiomas (pequenos tumores benignos que causam dor pélvica, inchaço do abdômen e, em 5% dos casos, infertilidade).
Se a irregularidade for acompanhada de crescimento exagerado de pelos, fique atenta: é sintoma da Síndrome dos Ovários Policísticos. Dois ou três anos depois da menarca a adolescente perceberá o crescimento anormal de pelos, espessos e escuros: “Eles aparecem em áreas em que não ocorrem normalmente nas mulheres – buço, região sob o queixo e centro do tórax. Grande parte dessas jovens tem também facilidade para engordar e enorme dificuldade para perder peso”, explica dr. Grassiotto. A tendência à obesidade é frequente: acomete duas em cada três portadoras da síndrome.
A doença se caracteriza pela dosagem exagerada de hormônios masculinos que são comuns nas mulheres, mas em concentrações pequenas. Quando essa quantidade aumenta, o resultado é excesso de pelos, menstruação irregular e acne em áreas extensas, como os ombros e as costas. Há ainda aumento do volume dos ovários, já que contam com pequenos cistos em sua superfície.
Apesar de ser mais comum entre as adolescentes, a síndrome pode ocorrer tardiamente e ser desencadeada também pela obesidade: “A grande maioria das mulheres com excesso de peso menstrua normalmente e não tem pelos anormalmente crescidos e pigmentados. Assim, é relativamente fácil identificar esses casos anormais”, diz o ginecologista da Unicamp. A herança genética também conta muito. Segundo o médico, a chance de apresentar o quadro é maior entre meninas cujas mães tiveram ovários policísticos.
Em geral, a SOP não traz conseqüências graves. Apenas uma pequena parcela das mulheres que sofrem com a doença enfrentará dificuldade para engravidar sem ajuda médica. A tendência é que quem sofreu com a síndrome na adolescência se recupere naturalmente após os 30 anos. A repercussão da doença pode ser mais grave para as pacientes obesas, tanto para aquelas que já o eram antes de desenvolver a doença quanto para as que engordaram em consequência do distúrbio hormonal. Além de todas as complicações trazidas pelo excesso de peso, como hipertensão e problemas cardíacos, essas mulheres podem ter mais dificuldade para engravidar.
A SOP não tem cura, mas pode ser gerenciada até que o próprio corpo se equilibre. “O tratamento depende da causa básica que desencadeou a síndrome em cada mulher”, pondera o médico. Como na maioria dos casos a enfermidade se manifesta na forma leve, basta cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos até que os sintomas desapareçam. “Por vezes, será necessário tratamento hormonal para impedir o desenvolvimento dos pelos excessivos ou para controlar a acne. Em algumas mulheres, será também necessário tratamento hormonal para facilitar a gravidez, o que geralmente é muito efetivo”, pontua Grassiotto.
Na maior parte dos casos o tratamento não é para a vida toda – apenas a minoria tem de levá-lo até o período da menopausa. Os microcistos não precisam ser removidos por cirurgia: eles costumam medir entre quatro e oito milímetros de diâmetro e desaparecem naturalmente, à medida que o tratamento avança: “Antigamente se removiam estes cistos, com diferentes técnicas cirúrgicas, o que trazia mais problema que solução. Mas isso hoje é história”, comenta o ginecologista.
Menopausa
Especialista tira dúvidas sobre menopausa
A partir dos 40 anos, a menopausa se torna uma preocupação crescente para as mulheres. Pelo menos 50% terão sua última menstruação entre os 49 e 51 anos de idade. Esse período é marcado pela queda da produção dos hormônios femininos — estrogênio e progesterona. Como eles são responsáveis por várias funções, como o controle da temperatura corporal, sua redução acaba resultando em ondas de calor e também interferem nos neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, daí as frequentes alterações de humor e diminuição da libido nesta fase. A baixa hormonal também traz perigos à saúde, aumentando as chances de desenvolver doenças cardiovasculares e osteoporose. Mas alterações na alimentação e a adoção de hábitos de vida mais saudáveis podem amenizar bastante os indesejados sintomas. Mariano Tamura, ginecologista do Hospital Albert Einstein, ensina como driblar os problemas, explica as vantagens e perigos da reposição hormonal e dá dicas para enfrentar melhor a fase na qual as mulheres podem passar até um terço de suas vidas.
Contraceptivos Pós-Parto
Toda gravidez tem o seu momento certo para acontecer, essa situação é ainda mais delicada quando a mulher acabou de ter filhos.
Cabe ao casal decidir se a hora chegou, já que outro bebê altera totalmente a rotina e precisa de muita dedicação.
Para ajudar a vida de muitos casais, existem métodos para diminuir as chances ou até mesmo nunca mais engravidar. Por isso, preparamos uma matéria especial para você conhecer todos os tipos e o que precisa saber sobre cada um deles.
Temporários ou Reversíveis
Uma vez interrompidos, permitem nova gravidez. Incluem os métodos naturais, de barreira e até mesmo os hormonais.
A amamentação interfere nos sinais indicativos de fertilidade, então o uso de métodos naturais baseados na temperatura basal, no muco cervical e na tabelinha é prejudicado. Se houver menstruação no período, o cuidado deve ser redobrado.
Os métodos de barreira – diafragma e preservativos – não interferem no aleitamento, mas podem provocar incômodos já que a lubrificação vaginal fica reduzida.
Nos métodos hormonais, são permitidos apenas os anticoncepcionais orais à base exclusivamente de progesterona, os injetáveis trimestrais, o sistema intrauterino (SIU) de hormônio e o implante subdérmico.
O anel vaginal, o adesivo e as pílulas combinadas são contraindicados por conter estrogênio, hormônio muito usado em contraceptivos que interfere na qualidade e quantidade de leite.
Definitivos ou Irreversíveis
Métodos para quem tem certeza de que não quer filhos novamente. São eles: a laqueadura, que não interfere no aleitamento, e a vasectomia. Por serem métodos irreversíveis, sua adoção deve ser muito bem analisada.
Agora que você já sabe sobre os métodos contraceptivos, ficou mais fácil escolher se quer ou não engravidar novamente.
Lembre-se: o aleitamento ajuda a impedir uma nova gestação, mas essa proteção só ocorre caso a mulher ainda não tenha menstruado.
Confira os métodos contraceptivos que podem ser utilizados durante o aleitamento.
Sistema Intrauterino (SIU) liberador de hormônio
Conhecido como DIU de hormônio, é uma estrutura inserida no útero, em formato de T, que contém em sua base vertical um cilindro com o hormônio progestagênio (levonorgestrel), que é liberado gradualmente. Tem alta eficácia, vantagem da praticidade, redução do fluxo menstrual e validade de até 5 anos. Após sua remoção, ocorre rápido retorno à fertilidade.
Dispositivo intrauterino (DIU)
Estrutura em formato de T feita de plástico e cobre que, inserida dentro do útero, dificulta a passagem dos espermatozoides e tem validade de até 10 anos.
Após sua remoção, possui rápido retorno à fertilidade.
Implante subdérmico
Trata-se de um bastão de progestagênio implantado sob a pele do antebraço que impede a ovulação por até 3 anos.
Após sua remoção, possui rápido retorno à fertilidade.
Laqueadura/vasectomia (irreversível)
Na laqueadura, as tubas uterinas são bloqueadas, impedindo o acesso do espermatozoide ao óvulo. A vasectomia é uma cirurgia realizada no homem que interrompe os canais deferentes, impedindo que os espermatozoides cheguem à vesícula seminal e saiam com o esperma.
Injetáveis
O contraceptivo injetável trimestral possui apenas o hormônio progestagênio, que é liberado lentamente no sangue. Inibe a ovulação, altera o muco cervical e modifica o endométrio, fazendo com que algumas mulheres parem de menstruar durante o seu uso. Injetáveis mensais não devem ser utilizados durante o aleitamento.
Minipílula
A pílula de progesterona, também conhecida como minipílula, protege da gravidez porque modifica o muco cervical impedindo a subida dos espermatozoides para o útero. Sua eficácia está diretamente ligada ao uso correto da pílula.
Método de amamentação e amenorreia
Trata-se de um método natural. A mulher que amamenta um bebê exclusivamente com leite materno por, no mínimo, quatro vezes ao dia e ainda não apresentou menstruação pode ficar protegida de uma nova gravidez por até 6 meses.
Camisinha
Pode ser masculina ou feminina. É considerada um método de barreira, que traz o benefício adicional de dificultar a transmissão de doenças sexuais. Deve ser usada em todas as relações sexuais e em todos os momentos da vida. É descartável e deve ser substituída a cada nova relação sexual.
Diafragma
Trata-se de uma capa plástica ou de borracha que a própria mulher coloca dentro da vagina, criando uma barreira para a entrada de espermatozoides no útero. O diafragma deve ser retirado após 6 horas desde a relação sexual e não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Espermaticida
Com um índice de falha que oscila entre 18% e 29%, trata-se de um produto que a mulher introduz na vagina antes de cada relação sexual e cuja ação química mata os espermatozoides. Deve ser usado com a camisinha ou o diafragma para maior eficácia.
Coito interrompido
Durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina antes da ejaculação. Não deve ser utilizado como método contraceptivo, pois apresenta um elevado número de falhas.
Tabelinha
Com índices de falha de 5% a 25%, mulheres com ciclos menstruais regulares devem limitar as relações sexuais ao período não fértil, calculado por meio do intervalo e das janelas de tempo entre as menstruações. Durante o aleitamento, em razão da ausência de menstruação, não deve ser utilizada, pois não há data para prever o período fértil.
Método de ovulação
Com níveis de falha entre 3% e 25%, trata-se de um método natural no qual as relações sexuais são mantidas apenas no período em que a mulher não está fértil, quando o muco cervical – secreção eliminada pela vagina – se apresenta mais espesso e esbranquiçado. Muco fluido e transparente, por outro lado, indica período fértil. Se houve menstruação durante o aleitamento, deve ser vista com cautela.
Dificuldades para engravidar
Para saber se está no período fertil
Para saber a provável data do parto e alguns dados sobre sua gravidez, preencha corretamente os campos abaixo.
É bem simples: coloque o dia em que começou sua última menstruação. Depois, quantos dias duram seu ciclo menstrual. Ele dura 28 dias em média. Lembrando que ciclo menstrual não são os dias que duram sua menstruação. O ciclo menstrual vai desde o 1º dia da menstruação até o último dia antes da menstruação seguinte.
Coloque o dia estimado em que ocorreu sua ovulação. Para saber com mais precisão a data em que você ovulou, pegue o total de dias do seu ciclo e subtraia 14 dias. Exemplo: se o seu ciclo tem 28 dias, subtraia 14. O resultado vai ser 14. Ou seja, sua ovulação aconteceu no 14º dia do seu ciclo menstrual.
Infertilidade
Os exames realizados no casal identificam as principais causas de infertilidade.
Das causas de infertilidade, 30% são de causa masculina, 30% de causa feminina, 30% são de causa feminina e masculina e 10% de causas indeterminadas.
Em 30% dos casos, ambos os membros do casal têm problemas.
Após identificadas as causas, será proposto ao casal um plano de tratamento.
Sexualidade
Ministério da Saúde no Brasil informa que menos da metade dos brasileiros usa camisinha em relações sexuais casuais, ou seja, relações sexuais de risco. MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro.
Foram realizadas oito mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
O Ministério da Saúde realizou pesquisa sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do País para fazer oito mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
“Uma coisa nova, que surge, é a internet como espaço de encontro, o que vai exigir do governo novas estratégias, novas abordagens para lidar com essa realidade”, afirmou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na apresentação do estudo, que contou com a participação do secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, e da diretora do Departamento de DST/AIDS do Ministério, Mariângela Simão. “Em sites de relacionamento, como o Orkut, blogs e outros espaços na rede mundial de computadores, o Ministério vai ter de entrar e levar informações, discutir, entrar em debates. Qual é a informação central? Não pode haver relacionamento sem uso de preservativo. O preservativo é a maneira mais segura de se prevenir a infecção com o vírus HIV”.
Temporão salientou que, a cada ano, há 33 mil novos casos de HIV no Brasil. “Um estudo recente mostra que, a cada dois casos diagnosticados que iniciaram o tratamento, existem cinco outros que não foram ainda diagnosticados”, observou, alertando sobre as mudanças de comportamento visualizadas a partir da pesquisa.
As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas, esse índice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatísticas relevantes.
“Temos de redobrar a disseminação de informação, a educação, a disponibilização gratuita de preservativos. O Ministério está comprando um bilhão de camisinhas, neste momento, para ampliar o acesso”, pontuou o ministro, sobre a prevenção ao HIV. “A pesquisa já levanta o alerta de que principalmente os mais jovens estão usando, e as pessoas de mais idade estão usando menos. Evidentemente, toda essa informação apurada a partir da pesquisa é um material fundamental para o Ministério poder rever suas políticas e suas estratégias no enfrentamento da doença.”
Temporão defendeu, ainda, que não se banalize a doença. “Isso é um risco sempre presente. À medida que você avança e conquista um patamar diferenciado no tratamento, com o uso do coquetel – o que melhora profundamente não só a sobrevida como a qualidade de vida –, há sempre um risco de banalização, de se pensar que essa doença é tratável e que basta tomar o remédio e está tudo bem”, disse o ministro. “Isso não é verdade. Nós sabemos que é muito melhor viver sem a doença do que com a doença.”
Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%):
Indicador
Homens
Mulheres
Total
Relações sexuais nos últimos 12 meses
81
73,7
77,3
Relações sexuais antes dos 15 anos
36,9
17
26,8
Mais de 10 parceiros na vida
40,1
10,9
25,3
Mais de 5 parceiros casuais no último ano
13,2
4,1
8,8
Relação sexual com pessoa do mesmo sexo, na vida
10
5,2
7,6
Pelo menos um parceiro fixo nos últimos 12 meses
84,2
89
86,5
Pelo menos um parceiro casual nos últimos 12 meses
36,8
18,5
27,9
Pelo menos um parceiro que conheceu pela internet nos últimos 12 meses
10,3
4,1
7,3
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008
SEXO PROTEGIDO – A pesquisa constatou, ainda, que quase metade da população (45,7%) faz uso consistente do preservativo com seus parceiros casuais (usou em todas as relações eventuais nos últimos 12 meses). As principais diferenças estão entre homens e mulheres e por faixa etária. Homens usam mais preservativos que as mulheres em todas as situações. Os jovens são os que mais fazem sexo protegido em relação aos mais velhos (veja texto anexo). A análise dos dados com recorte de região e de escolaridade não mostra diferenças significativas.
Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%):
Fonte:
MRI study of the female genitalia, during orgasm, and after orgasm from Schultz WW et al. BMJ. 1999;319(7225):1596-600. Basson R, Berman J, Burnett A, et al. Report of the international consensus development conference on female sexual dysfunction: definitions and classificJations. J Urol. 2000 Mar;163(3):888-93
Lindau ST, Schumm LP, Luamann EO, et al. A study of sexuality and health among older adults in the United States. New Engl J Med. 2007 Aug 23;357(8):762-74.
Basson R, Leiblum S, Brotto L, et al. Revised definitions of women's sexual dysfunction. J Sex Med.2004 Jul;1(1):40-8 Laumann EO, Paik A, Rosen RC. Sexual dysfunction in the United States: prevalence and predictors. JAMA 1999 Feb 10;281(6):537-44
Laumann EO, Nicolosi A, Glasser DB, et al. Sexual problems among women and men aged 40-80 y: prevalence and correlates identified in the Global Study of Sexual Attitudes and Behaviors. Int J Imp Res. 2005 Jan-Feb;17(1):39-57
Veja também:
TotalDentre os sexualmente ativos no anoVivem com companheiro63%68%66%21.888.46121.985.45943.873.920Tem parceiro casual e vivem com companheiro21%11%16%4.673.4522.404.8327.078.284Não usou preservativo em todas as relações casuais57%75%63%2.652.8051.798.1084.450.913Não usou preservativo na última relação casual49%68%56%2.291.5721.632.6383.924.210
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008
O QUE PROMOVE O USO DO PRESERVATIVO – O Departamento de DST e AIDS – responsável pelo estudo – criou um modelo estatístico para analisar as informações da pesquisa e identificou quais são os principais fatores que impactam a adoção do preservativo. Gênero, acesso gratuito à camisinha e quantidade de parcerias casuais são as características mais importantes:
Homens têm 40% mais chance de usar camisinha que as mulheres.
Quanto mais jovem, maior a probabilidade de uso de preservativo (a cada ano, diminui 1% a chance de o indivíduo usar preservativo).
Quem teve mais de cinco parceiros casuais nos últimos 12 meses tem quase duas vezes mais chance de usar que os que não tiveram.
Quem já pegou preservativo de graça tem duas vezes mais chance de usar que aqueles que nunca pegaram.
A divisão por sexo mostra que alguns fatores têm impacto diferenciado sobre homens e mulheres. Entre eles, os “solteiros” têm quase quatro vezes mais chance de usar a camisinha que os com relações estáveis; os que já pegaram preservativo de graça têm 80% mais chance de usar que os que nunca pegaram. Entre as mulheres, as “solteiras” têm mais que o dobro de chance de usar que as “casadas”. As que já pegaram preservativo de graça têm mais que o dobro de chance de fazer sexo seguro que as que nunca pegaram:
Indicadores
15-24
25-49
50-64
15-64
Serviço de saúde
37,7
27
10,7
27,2
ONG
7,8
5,6
2,7
5,7
Escolas (dentre os que estudavam)
16,5
-
-
-
Pegou preservativo de graça pelo menos uma vez nos últimos 12 meses
41,4
28,6
11,6
29,2
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008
METODOLOGIA
A Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e AIDS na População Brasileira de 15 a 64 anos foi realizada por técnicos do Ibope em todas as regiões do País em novembro de 2008, com oito mil entrevistados. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e situação urbano/rural. As características sociodemográficas apresentadas na pesquisa se assemelham às do Censo do IBGE: quase 49% eram homens; 53,3% tinham entre 25 e 49 anos; 42,6% tinham o nível de escolaridade fundamental completo; 46,3% declarou sua cor ou raça como parda e 38,9% como branca; em torno de 57% vivia com companheiro; 48,5% pertenciam à classe econômica C; quase 7% residiam na região Norte, 26,7% no Nordeste, 44,4% no Sudeste, 15,2% no Sul e 7% na região Centro-Oeste; grau de urbanização foi de quase 83%. A análise dos dados foi feita pela equipe técnica do Departamento de DST e AIDS do Ministério da Saúde, com o apoio do Centro de Informação Científica e Tecnológica (LIS/CICT) da Fundação Oswaldo Cruz.
Fonte: Ministério da Saúde do Brasil, 18 de junho de 2009. Site: www.aids.gov.
Orgasmo feminino
Outra disfunção sexual feminina muito comum é a incapacidade em a mulher obter orgasmo na maioria das relações sexuais, ou mesmo nunca ter obtido um orgasmo (anorgasmia).
É importante nesses casos saber se a incapacidade ocorre somente na relação sexual ou até mesmo na masturbação feminina. Mulheres que tem orgasmo por meio da manipulação do clitóris ou da masturbação não podem ser consideradas como portadoras de anorgasmia.
Uma causa relacionada pode ser a falta de desejo sexual, mas nem sempre existe relação entre a falta de desejo e a falta de orgasmo.
O orgasmo sexual feminino é um assunto complexo do ponto de vista social, cultural e religioso.
Fisicamente, no campo biológico é fácil de descrever e teoricamente fácil de se obter.
Do ponto de vista biológico, o orgasmo feminino é bem definido, existindo até imagens de ressonância nuclear magnética de uma mulher durante o orgasmo. Talvez a causa mais comum da dificuldade de atingir o orgasmo em mulheres é o equívoco sobre a resposta sexual normal das mulheres e desconhecimento da anatomia genital, o que não é incomum entre as mulheres e seus parceiros sexuais. Enquanto algumas mulheres podem obter orgasmo por meio da penetração vaginal por si só, muitas exigem estímulo clitoridiano para atingir o orgasmo. Expectativas irrealistas, má técnica e a clara falta de comunicação entre os parceiros certamente contribuem para esse problema.
Mas, na prática, o orgasmo é supervalorizado como manifestação de apreço sexual, desejo sexual e desempenho sexual.
Muitas mulheres afirmam que não precisam ter orgasmo para se satisfazer sexualmente. O que se deve evitar é a ditadura do orgasmo, a necessidade imperiosa em ter orgasmo em todas as relações sexuais, pois isso acaba por depreciar a mulher como um ser humano e, aí sim, causar a falta de desejo sexual ou mesmo a aversão sexual definitiva.
Novamente o médico ginecologista pode ajudar a mulher em suas dúvidas e recomendar tratamentos que possam ser realizados ou opções disponíveis para avaliações por parte de outros especialistas.
A resposta sexual feminina foi descrita pela primeira vez por Masters e Johnson em 1966.
Propuseram um modelo em que havia a fase de excitação, uma fase de intensa excitação chamada de "plateaux", uma fase de orgasmo e uma fase de resolução, quando todo o organismo e os órgãos genitais voltariam ao normal. Classificaram vários tipos de respostas: o orgasmo múltiplo, orgasmo simples e resposta sem orgasmo.
Na fase de "plateaux" as manifestações do corpo continuam, e na fase de orgasmo nas mulheres os músculos que circundam a vagina contraem ritmicamente. No orgasmo, tanto o homem quanto a mulher apresentam um aumento da tensão muscular por todo o corpo e contrações dos músculos pélvicos.
Em 2004, Rosemary Basson propôs um novo modelo de função sexual feminina que sublinha a interdependência das relações e fatores da função sexual em mulheres. Nesse novo modelo, a sexualidade e a função sexual em mulheres seguem uma trajetória circular em que estímulos emocionais e de relacionamento desempenham um papel fundamental muito maior, e o desejo sexual intrínseco desempenha um papel muito menor.
Dr. Sérgio dos Passos Ramos
Saúde íntima da mulher
Os cuidados com a saúde íntima da mulher devem ser feitos para o seu bem estar. Saiba que a mulher deve usar um sabonete neutro específico para higienizar a vagina. Os cuidados são fundamentais para uma boa saúde feminina.
Para cuidar da região genital, a mulher deve evitar os sabonetes comuns e os que possuem hidratantes em sua fórmula. As roupas devem ser leves, para não comprimir a região da vagina, evitando dessa forma, os tecidos sintéticos e os jeans. Na hora de comprar as suas calcinhas, prefira as de algodão e lave-as com sabonete neutro ou de coco. De forma alguma utilize água sanitária ou amaciante nas calcinhas. Saiba que a maneira ideal de secar as suas peças íntimas é em lugares abertos e secos, expostas ao sol.
Dicas de saúde íntima da mulher
Na hora de se depilar, tenha muita cautela. É preciso conferir as condições higiênicas do lugar e ver se a cera não é reutilizável. É fundamental que antes e depois do método, a mulher limpe a região da vagina para evitar se contaminar com os germes.
Durante o período menstrual, a mulher deve trocar o seu absorvente quantas vezes for preciso, conforme o fluxo de sangue, no mínimo três vezes por dia. E ao utilizar um absorvente interno, troque frequentemente. Lembre-se que é fundamental fazer uma visita no seu médico regularmente, pelo menos duas vezes por ano, para fazer os exames de rotina, já que a prevenção de doenças ginecológicas, entre outras comuns nas mulheres, como o câncer de mama, é o melhor remédio.
Muitos sofrem de HPV, ou Human Papiloma Virus, mas não sabem do que ele se trata e qual o seu tratamento. O HPV é um vírus que vive sob a derme e nas mucosas dos órgãos genitais das pessoas, como a vagina, pênis, vulva e colo de útero.
O HPV é uma doença em que o indivíduo contrai por meio do contato sexual. Saiba que a doença é altamente contagiosa e sua melhor prevenção é o uso do preservativo na hora da relação sexual.
A mulher que suspeita do HPV, poderá realizar um diagnóstico inicial, que se baseia no papanicolau ou na colposcopia. Após a confirmação da suspeita da doença, a mulher terá que fazer um diagnóstico de certeza através de uma biópsia da região.
Tratamento contra o HPV
O tratamento contra o HPV depende de vários fatores, como a idade da mulher, o lugar e o número de lesões, se a paciente está grávida ou possui uma doença ginecológica. O tratamento consiste na destruição física ou química das lesões indicado pelo especialista, que deverá ser feita por meio de uma criocirurgia, laser, conização, cirurgia de alta frequência, ácido tricloro acético ou ainda por medicamentos.
A criocirurgia é um tratamento realizado com um instrumento que congela e mata o tecido anormal. O laser é usado em certos tipos de cirurgia para destruir ou cortar o tecido lesado. A conização retira um pedaço de tecido no formato de cone com a ajuda de um bisturi. A cirurgia de alta frequência é feita com um instrumento elétrico, que retira e cauteriza a área afetada. Já o ácido tricloro acético é um ácido aplicado pelo seu médico direto nas lesões. E por fim, os medicamentos são indicados para melhorar a defesa do organismo.
Portanto, se você suspeita do HPV, procure imediatamente um médico!
Layal Antonine
Formas de transmissão do papiloma vírus humano (HPV)
As vias de transmissão do HPV (Papiloma vírus humano) podem ser sexual, não sexual ou materno - fetal. Entre elas, a via sexual representa a grande maioria dos casos. Com relação à via não - sexual, é provável que o HPV, assim como as verrugas cutâneas, possa ser transmitido por toalhas y roupas íntimas e, também, pelo instrumental ginecológico, quando não esterilizado adequadamente.
Embora não se saiba por quanto tempo o vírus resista fora do organismo, considera-se que a transmissão por instrumental ginecológico seja viável por um curto período de tempo. Mulheres e crianças sem atividade sexual comprovada também poderão desenvolver a infecção.
Formas de infecção do Papiloma vírus humano (HPV)
A transmissão do HPV ocorre geralmente através do contato sexual ou por meio de fragmentos de tecido infectado que penetram através de soluções de continuidade (5).
É necessário trauma no epitélio para indução da infecção pelo HPV. Os sítios mais comuns para o desenvolvimento da infecção são nas áreas sujeitas à abrasão durante o ato sexual, como por exemplo, o intróito posterior, nas mulheres, e o prepúcio, nos homens (39).
A infecção pelo HPV no trato genital inferior é dividida em três tipos.
- Infecção clínica pelo HPV: É a forma que pode ser evidenciada a olhos nus, nas regiões perianal e genitália externa. Aparece o condiloma acuminado ou condiloma exofítico. O aspecto macroscópico da lesão é o de pequenas formações múltiplas, em forma de crista, coberta de epitélio hiper e paraceratótico. Localizam-se em áreas úmidas, especialmente nas expostas ao atrito sexual. As lesões aumentam com o decorrer do tempo e são freqüentemente confluentes, com crescimento em forma de couve flor.
- Infecção sub clínica pelo HPV: É vista ao colposcópico após aplicação de ácido acético a 5%, no canal vaginal e colo uterino. Caracteriza-se pela presença do condiloma plano. Essa lesão pode se manifestar em associação com displasia, sendo mais freqüente a displasia leve. É a forma mais freqüente no colo uterino.
- Infecção latente pelo papiloma vírus humano: É a forma evidenciada apenas através de técnicas de biologia molecular. Não há forma de lesões. Somente o DNA do vírus pode ser detectado.
A infecção pelo HPV depois de instalada pode estacionar, regredir ou progredir e transformar - se, dando origem às displasias e/ou carcinomas.